nós, os homens ocos
porque de sombras alimentados
nem bichos nem coisas ou fatos
aqueles que crescem parindo silêncio
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nós, irmãos em mortalha
porque à mesa desservimos a razão
nem pios nem límpidos ou amados
aqueles que murmuram de pé
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porque à mesa desservimos a razão
nem pios nem límpidos ou amados
aqueles que murmuram de pé
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[longe...bem longe.]
[longe...bem longe.]
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ao rubens da cunha
ao rubens da cunha
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imagem de josé luis corella
6 comentários:
nós, os longes, aproximados na palavra. é o que nos permite parir o silêncio. Obrigado pelo poema
abraços
Rubens
Lindo demais, Douglas!
Este seu espaço é um tesouro que acabo de descobrir...
Grande abraço!!!
que bonito o recado que vc me deixou. nem todos captam assim, a primeira olhada o que eu penso ser, ou que virei a ser, sim, assim mais provável.
uma beleza isso aqui também. e as músicas que ouve e tuas leituras. fz até pensar que o mundo nao está enfim perdido.. rs... e em quanto canto escreve, hein!
BEIJOS.
adorei, Doulgas, adorei como adoro o rubens da cunha.
Que bom ter chegado aqui! Passei - sem querer, diga-se - por blogues de um reacionarismo assustador, coisa de fazer Hitler tremer de medo.
Ainda bem que existe gente inteligente e de talento.
Eliane F.C.Lima (http://literaturaemvida2.blogspot.com)
Olá! Cheguei aqui "por acaso" ao clicar em "próximo blog"!
Gostei e comecei a ler o texto! Não acreditei na coincidência ao ver o nome de Rubens da Cunha na dedicatória! Gosto muito do trabalho dele e acompanho "os espaços por onde ele passa"!
Bela escrita! Parabéns! Deleite aos neurônios cansados de tantas letras insípidas pelo mundo digital!
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