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não se misturavam
o azul do choro contido
o purpúreo das nuvens poentes
o amarelecer das cirandas sem crianças pra girar
aos olhos turvos e frios do homem de palha
porque suas mãos aprenderam a traçar planos
deixando a felicidade sem ter com quem brincar
4 comentários:
Cada um, na sua essência, formando pequenos detalhes da vida. *
ah, meu querido, como entendo este teu homem de palha que nao se mistura aas cores, como entendo!
abraco de admiracao mutua
CeciLia
(sem teclado configurado, sorry)
"deixando a felicidade sem ter com quem brincar". minha infância encontrou uma companhia agora... lindo poema. linda imagem.
isso da felicidade não ter com quem brincar me fez pensar o quanto somos pouco sedutores à felicidade e aí me pego numa frase que está muitas vezes na minha cabeça: "A gente não sabe nunca ao certo onde colocar o desejo"...
beijo
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