segunda-feira, outubro 23, 2006


assobiava memórias baldias
num canto de quarto
solitário demais
para ser notado
(era tarde pra descobrir,
mas o menino crescera)

2 comentários:

Anônimo disse...

Ficou só a canção perdida entre os dentes. Canção na língua do menino antigo, rosto marcado no avesso pela cor sépia e uns cheiros de poeira, doce, grama e comida caseira.

Abraços

Jana

Anônimo disse...

E que tela mais linda, menino!
De quem é?
Quase entrei nela de tão linda!