- não volte lá. todos partiram.
- há conchinhas brancas espalhadas diante de nós, vês?
- amortalharam os sorrisos dentro de caixas de papelão e deixaram tudo pra trás.
- nelas escuto o mar. dizem sê-lo azul, dum azul mais azul que o céu.
- estamos sós...tenho medo e minhas mãos já não alcançam o horizonte.
- porque azul dele acolherei as cantigas. e assim amanheceremo-nos feito irmãos.
imagem de derrick grant
2 comentários:
Gostei daqui, Douglas.
achei tão delicado esse texto. já li, reli..
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