domingo, janeiro 21, 2007

ana gonzález prieto
saudade
desenhou nuvens onde havia tristeza
e logo se esvaiu toda a dor:
ignoremos do tempo os traços caducos
deixemos para trás os planos precisos
respiremos aquilo que vive mergulhado
na loucura do estranho mundo de nós dois

– minha prece entoada com fervor –

(um dia ainda seguro as tuas mãos
e descalços caminhemos
rumo à nossa casa,
menina que eu amo)

Um comentário:

Anônimo disse...

Psiu, ei, talvez a menina que você ama deseje ver o menino descalço que segura na mão dela. Guarda os fantasmas eles devem ficar lá no passado. Vai, tenha coragem pode ser sua última chance, vai corre, talvez ainda dê tempo. Você ainda tem muitos anjos te protegendo, por favor, os aceita.